sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por Thabata Paz

"Era meia noite, quase dez horas
O sol raiava no horizonte.
Um homem nú vestido, sentado em pé, num banco de pedra feito de madeira, lia sobre a luz de uma lanterna apagada um jornal sem páginas....
De súbito, aos pouquinhos, lhe surge pela frente bem atrás de si um cadáver vivente, que calado assim dizia:
Viva os peixes que voam no ar, viva as aves que nadam no mar.
Assim dizendo, puxou de sua espada que não tinha cabo e só faltava a lâmina e cravou-a no peito do cadáver vivente.
O mundo é uma bola quadrada, que gira parada. Mais vale morrer do que perder a vida!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário